05/07/2018, Cláudia Marques Santos, Visão, Philip Seymour Hoffman, par exemple

Télécharger l’article au format PDF

Sinal verde, passa; sinal verde, passa; sinal vermelho, para e abre o saco. Na qualidade de não-lugares, o controlo de segurança e restantes espaços públicos do aeroporto são pautados por rituais de passagem, de constante movimento e fluxo. E assim que começa a peça do coletivo belga Transquinquennal intitulada Philip Seymour Hoffman, Por Exemplo, escrita pelo argentino Rafael Spregelburd, que é apresentada esta terça, 10, no contexto do Festival de Teatro de Almada, na Escola D. António da Costa. Em palco, está dado o mote para a fluidez a que vamos assistir durante o resto da peça: cinco atores desdobram-se em 45 papéis, repartidos por três grandes blocos narrativos.